sábado, 30 de maio de 2015

Odre "Mateus 9:17"

O modo comum de se fazer um odre era abater um animal, decepar-lhe a cabeça e as patas, e então retirá-lo cuidadosamente do couro, de um modo que fosse desnecessário abrir a barriga do animal. O couro era então curtido, e depois todas as aberturas, exceto uma, eram costuradas. O pescoço, ou talvez uma das pernas, ficava sem costura e servia de abertura que podia ser tampada com uma rolha ou um cordão. Os couros de ovelha, de cabrito, e às vezes de boi, eram utilizados com tal objetivo, e, em alguns casos, deixavam-se os pelos nas peles usadas como recipientes para leite, manteiga, queijo e água. No entanto, era necessário um processo mais cabal de curtição quando os odres se destinavam a guardar azeite ou vinho. Até mesmo em épocas mais recentes, têm-se fabricado muitos odres dessa mesma forma, no Oriente Médio. Quando os odres para água não são curtidos, transmitem um sabor desagradável à água conservada neles.

Ao despedir Agar, Abraão equipou-a com um “odre [hebr.: hhé•meth]”. (Gên 21:14, 15, 19) Os gibeonitas disseram a Josué: “Estes são odres de vinho [hebr.: noʼ•dhóhth] que enchemos quando novos, e eis que rebentaram.” (Jos 9:13) Tal coisa poderia acontecer com o tempo, devido à crescente pressão resultante da fermentação ativa do vinho. Eliú disse: “Eis que meu ventre é como o vinho sem respiradouro; como odres novos [hebr.: ʼo•vóhth], quer rebentar.” (Jó 32:19) Em geral, porém, os odres novos de vinho suportavam a pressão interna resultante da fermentação ativa do vinho. Todavia, velhos odres de vinho ficavam com o tempo endurecidos e perdiam a elasticidade, de modo que tendiam a rebentar. Por isso, Jesus Cristo disse apropriadamente: “Tampouco se põe vinho novo em odres velhos; mas, caso o façam, então os odres rebentarão e o vinho se derramará, e os odres ficarão arruinados. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e ambas as coisas ficam preservadas.” — Mt 9:17.Davi, fugitivo assediado por inimigos, referiu-se de forma figurada ao odre, dizendo: “Põe deveras as minhas lágrimas no teu odre.”
Odre ressecado 
(Sal 56:8) Com isso, Davi pedia a Deus, em quem depositava sua confiança, que colocasse suas lágrimas num odre, por assim dizer, para que se lembrasse delas. Provavelmente bolsas de pele cheias de vinho eram às vezes penduradas num local em que podiam ser defumadas, de modo a protegê-las dos insetos, ou para que o vinho adquirisse rapidamente certas propriedades desejadas. Por outro lado, quando não estavam em uso, os odres talvez fossem pendurados num aposento sem chaminé, e assim ficavam enegrecidos pela fumaça do fogo ali aceso. Tais odres de vinho logo perdiam sua elasticidade e se enrugavam. Foi talvez pensando nisso que o salmista, assolado por tribulações, disse: “Pois, tornei-me como um odre na fumaça.”
ODRES MODERNOS



FONTE:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Odre

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aljava "Salmos 127.3-5"



(nome de origem árabe, originalmente usado para designar uma saca em que se levava cereais) é um equipamento, espécie de coldre ou estojo, usado para carregar as flechas usadas pelos arqueiros desde a mais remota Antiguidade.Uma aljava era uma bolsa que geralmente comportava até 20 flechas de reserva para uso numa batalha. A aljava permite o transporte de grande quantidade de flechas, além de possibilitar ao arqueiro municiar-se com rapidez e facilidade. Como uma mochila atual, possui uma correia ou cinta com a qual é pendurado ao lado ou nas costas. As flechas são dispostas com a seta voltada para baixo, no interior do coldre, a fim de evitar acidentes. O uso nas costas da aljava era o preferido na infantaria e na cavalaria antiga, e modernamente para os praticantes das modalidades desportivas de tiro rápido - em razão de permitir uma maior agilidade dos movimentos e fácil acesso à flechas; já as modalidades de precisão trazem-na ao lado, à altura da cintura, modo mais cômodo para sacar das flechas e em que não há necessidade de desimpedir os movimentos.
Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aljava

Vaso de alabastro "Evangelho de Marcos 14.3"


Estes pequenos vasos tinham diversas formas é um pouco complicado identificar o formato, por isso vou colocar alguns formatos aqui.
A matéria-prima cerâmica utilizada para a confecção desses vasos era o “alabastro”, um gesso branco, finíssimo, mais suave do que o mármore. Quanto ao formato, esses frascos de alabastro tinham um formato pequeno, em torno de 14 cm de altura, sendo que seu corpo era normalmente redondo ou ovalado, com um gargalo comprido. A boca do gargalo era selada, de modo a preservar o perfume do bálsamo. Agora, dá para entender por que a mulher “quebrou” o vaso para usar o bálsamo. Esse selo, repetimos, funcionava como uma espécie de vedação. O vaso possuía uma pequena alça para que pudesse ser manipulado e para ser carregado. 
Vasos de Alabastro

Fazia parte da tradição daquelas terras que as famílias comprassem um vasinho desses quando uma de suas filhas fosse se casar, fazendo parte do dote. Quanto mais abastada fosse a família, maior seria o valor das especiarias contidas no frasco. Quando a moça fosse pedida em casamento, deveria quebrar o vaso aos pés do noivo, pois estaria praticando uma espécie de honraria com o seu futuro marido. Outros registros contam que as moças carregavam um frasco de alabastro no pescoço, como se fosse um colar, e que na noite de núpcias ela quebrava o objeto, aspergindo o nardo em seus lençóis. Por ser um momento tão especial para a nubente, imagina-se quanto ela deveria valorizar tal vasinho de alabastro.
 

Estes vasos em sua maioria vinham da Síria, mais precisamente da cidade de Damasco, e era comum os sírios comprarem estes vasos quando as filhas da casa estavam para casar. O vaso de alabastro no passado era um vaso fabricado de material especial derivado de uma pedra que na antiguidade era encontrada em Alabastron, região do Egito. Dela se extraia o carbonato de cálcio para fazer o vaso, que tinha grande valor e geralmente tinha o formato pequeno com tampa onde eram conservados os perfumes mais valiosos.





Fonte:

http://www.elevados.com.br/artigo/308/vaso-de-alabastro.html

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Pedra de moinho "Mateus 18.6"



Mateus 18.6 "Entretanto, se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar".

Este texto fala de uma pedra que era usado pelas mulheres.

Engenho simples, que geralmente consiste em duas pedras circulares (uma sobreposta à outra), entre as quais se moem diversos tipos de cereal, comestíveis, debulhados, para transformá-los em farinha.  Tais dispositivos eram usados desde os primitivos tempos patriarcais, pois a esposa de Abraão, Sara, fez bolos redondos à base de “flor de farinha”. (Gên 18:6)


Usualmente eram duas as mulheres que operavam esta espécie de moinho manual. (Lu 17:35) Sentavam-se de frente uma para a outra, as duas com uma mão na manivela para fazer girar a mó superior. Uma das mulheres, com a mão livre, colocava o cereal para moer, em pequenas quantidades, na abertura da mó superior, ao passo que a outra recolhia a farinha à medida que saía da borda do moinho e caía na bandeja ou no pano estendido por baixo do moinho.



No Oriente Médio, o costumeiro moinho manual dos tempos antigos consistia em duas pedras redondas, sendo a mó superior ajustada para girar sobre a inferior. (De 24:6; Jó 41:24) Atualmente, a mais pesada pedra inferior costuma ser de basalto, e freqüentemente tem uns 46 cm de diâmetro e de 5 a 10 cm de grossura. Um pino fixo no centro da pedra inferior serve de eixo para a mó superior. A superfície moedora da pedra inferior, estacionária, é convexa, permitindo que a farinha saia pelo perímetro da mó. A superfície inferior, côncava, da mó superior ajusta-se à superfície da pedra de baixo. Uma cavidade em forma de funil, no centro da pedra superior, acomoda o pino e serve também para colocar os grãos no moinho. Perto da borda da mó superior há uma cavidade na qual se insere um pau, que serve de manivela para a mó superior.

As Escrituras falam também de moinhos maiores. Jesus Cristo mencionou “uma mó daquelas que o burro faz girar” (Mt 18:6), que talvez fosse similar àquela que o cego Sansão foi obrigado a girar para os filisteus, quando “veio a ser moedor na casa dos presos”. — Jz 16:21.

Durante o ataque de Abimeleque à cidade de Tebes, “certa mulher jogou uma mó superior na cabeça de Abimeleque e quebrou-lhe o crânio”. (Jz 9:50, 53; 2Sa 11:21) Em Revelação (Apocalipse), a repentina e derradeira destruição de Babilônia, a Grande, é comparada ao lançamento no mar de “uma pedra semelhante a uma grande mó”. — Re 18:21.