sábado, 21 de dezembro de 2019

As filhas de zelofeade, números 27:1–7


HUMILDE REIVINDICAÇÃO
Números 27:1–7 apresenta um cenário em que as mulheres não tinham permissão para possuir terras. Na verdade, em Israel, as mulheres eram tratadas como propriedade do pai e, depois, transferidas para o marido por meio de um pagamento nupcial. Em sua humildade e sabedoria, as cinco filhas de Zelofeade influenciaram a criação de uma nova lei por Deus para permitir que as mulheres possuíssem terras.

As filhas de Zelofeade viveram no final do êxodo dos israelitas do Egito, enquanto eles se preparavam para entrar na Terra Prometida. À medida que o tempo passava no deserto e a população mudava, tornou-se necessário realizar um novo censo (Números 26:1–4). O objetivo do censo era ajudar a planejar as estruturas sociais e econômicas da nova nação. Deus disse que a terra deveria ser dividida entre as tribos proporcionalmente conforme o tamanho de suas famílias (Números 26:52–56). Cada chefe de família do sexo masculino recebeu um lote.

Zelofeade havia morrido sem deixar um filho do sexo masculino. Quando as filhas perceberam que o nome de seu pai seria excluído na hora de entregar as terras por não ter um herdeiro do sexo masculino, elas fizeram uma coisa extraordinária que nunca havia sido vista antes. Eles pediram a Moisés, a Eleazar, o sacerdote, aos chefes e à assembleia inteira seu direito de herdar a propriedade do pai. Em humildade, Moisés levou a questão a Deus. Deus respondeu que o pedido das filhas era justo e que elas deveriam receber a herança do pai.

Deus é justo e imparcial e não quer que as mulheres sejam desfavorecidas. Ele as vê como perfeitamente capazes de possuir e administrar terras.

 Áudio Vídeo: O Amor de Deus 
Fonte: Mãos Dadas

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O que era o Cilicio em Isaías 3.24

"E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro, e por cinto, uma corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste luxuosa, cinto de cilício; e queimadura em lugar de formosura".                Isaías 3:24


Cilício era uma túnica, cinto ou cordão de crina, que se trazia sobre a pele para mortificação ou penitência.
O termo vem do latim "cilicinus" que quer dizer feito de pelo de cabra, ou "cilicium" que quer dizer tecido áspero ou grosseiro de pelo de cabra ou vestido de gente pobre. Hoje é conhecido como forma de mortificação voluntária ao lado do jejum e abstinência dentre outras formas.
"Cosi sobre a minha pele o cilício, e revolvi a minha cabeça no pó".  Jó 16:15

Modernamente tem sido substituído por instrumentos mais discretos que produzem efeito corporal similar. Muitos santos usaram o cilício como forma de penitência, mortificação ou sacrifício voluntário. É claro que sabemos que nos dias atuais os cristãos protestantes não utilizam destes métodos, pois para mortificar nossa carne recorremos ao Jejum e a Oração.

Nos primeiros anos do cristianismo a utilização de tecidos grosseiros, como meio de mortificação física e para ajudar a resistir às tentações da carne se tornou muito comum. Não somente os ascetas e aqueles que aspiravam uma vida de perfeição cristã, mas mesmo entre os leigos ordinários se serviam como de um antídoto discreto contra a ostentação exterior e o conforto nas suas vidas.