domingo, 12 de março de 2023

Estudo Bíblico Manuscrito

 



Estudo Bíblico Manuscrito

Introdução:
Se você tem um nível de familiaridade com a Bíblia, pode pensar que já mergulhou nas profundezas do que ela tem a dizer. Na realidade, porém, não há limite para o que o Espírito Santo pode revelar a você por meio das palavras da Bíblia. Uma maneira de chegar à sua leitura com novos olhos é por meio da prática de Envolvimento com as Escrituras do Estudo Bíblico Manuscrito (MBS). Com este método, você estudará as Escrituras em comunidade – vendo-as de maneiras novas e fascinantes. Às vezes, basta uma nova abordagem para despertar para a maravilha da Palavra de Deus.

História
O MBS foi inventado por Paul Byer em meados da década de 1950. Byer procurou uma maneira de enriquecer seu estudo pessoal da Bíblia e começou marcando sua Bíblia com canetas e lápis coloridos. No entanto, ao fazer isso, ele ficou frustrado: “[E] cada vez que eu virava uma página, o material em que havia trabalhado desaparecia de vista e não havia como relacioná-lo visualmente com as novas páginas”. Byer, como arquiteto e aprendiz visual, sabia que ver essa conexão era vital para ele. Comprou dois Novos Testamentos, recortou as páginas que estava estudando e espalhou a passagem inteira no chão para ver tudo de uma vez. Ele “descobriu que isso abria significado, pois a estrutura interna e os relacionamentos dentro do texto se tornavam aparentes e … assumiam um novo significado”. Byer compartilhou esse método com seus colegas de trabalho na InterVarsity e logo começou a liderar os alunos na prática.

Manuscrito
Aqueles que praticam o Estudo Bíblico Manuscrito imprimem uma passagem da Bíblia - removendo os números dos capítulos e versículos, títulos das seções e notas de rodapé na tentativa de eliminar todas as distrações. O desejo é ver a passagem em sua forma original. Essa visão visual única das Escrituras oferece àqueles que estão acostumados a ler a Bíblia uma nova maneira de interagir com o texto. A estrutura imposta de capítulos e versículos foi removida, deixando apenas as palavras. Os participantes são incentivados a “marcar” esta cópia impressa (chamada de “manuscrito”) com uma variedade de canetas e lápis coloridos para destacar suas observações no manuscrito (consulte Dicas práticas para obter detalhes).

Ambiente de Grupo Pequeno
A maior parte do trabalho de discussão da passagem “marcada” acontecerá no ambiente de grupo pequeno. Mas, primeiro, os indivíduos marcarão sua própria cópia do manuscrito – procurando palavras-chave, promessas, contrastes ou comparações, ilustrações, repetição de ideias, estrutura, conexões, etc. Eles também devem desenvolver perguntas que tenham sobre a passagem enquanto lêem.

Em seguida, os membros do grupo se reúnem para discutir a passagem. Eles descobrirão que juntos veem mais detalhes do que individualmente. Os membros do grupo compartilham suas observações e perguntas, trabalhando juntos para responder a essas perguntas da Bíblia. O grupo então processa e aplica a passagem em conjunto.


Os líderes de pequenos grupos, embora dêem muito pouca orientação ao processo, participam plenamente. Isso dá aos outros membros a oportunidade de descobrir verdadeiramente o que a Palavra diz, em vez de apenas ser explicado a eles, como costuma acontecer em grupos pequenos. O líder do MBS deve enfatizar que o objetivo do exercício não é tornar-se mais alfabetizado biblicamente - embora esse seja um maravilhoso produto secundário - mas envolver-se com a Palavra de Deus na tentativa de encontrá-lo ali e ser mudado por essa interação.

Fonte: https://www.biblegateway.com/resources/scripture-engagement/manuscript-bible-study/home

sábado, 11 de março de 2023

Uma lição através desta história


 AUTOR ESOPO

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Senhor Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Senhor será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.  

Moral da história:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.