terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que a bíblia diz sobre administração eclesiástica?

Até que ponto vai a supervisão dos pastores?
No Novo Testamento, homens com qualificações especiais reveladas pelo Senhor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) foram selecionados para supervisionar e cuidar dos seus irmãos. Estes homens foram chamados presbíteros ou bispos, e sua função era pastorear o rebanho de Deus (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3). Pelo seu exemplo e ensinamento, eles eram encarregados da responsabilidade de guiar o rebanho no serviço do Senhor (Hebreus 13:7,17).
Tais homens eram selecionados nas igrejas locais (Atos 14:23; Filipenses 1:1). Observe que nunca lemos no Novo Testamento sobre um só homem pastoreando uma igreja; havia sempre mais de um (Atos 20:17; Filipenses 1:1). O propósito de Deus não era dar alguma posição de poder a algum homem, mas colocar bons homens na posição de olhar por seus irmãos.
Esses homens tinham que supervisionar o rebanho onde estavam (1 Pedro 5:2). Não há a mais leve sugestão de bispos nas igrejas primitivas tentando supervisionar ou comandar o trabalho de outras igrejas. Tais termos como igrejas matrizes, igrejas filiais, igrejas patroci-nadoras e igrejas de missões são invenções humanas sem qualquer base bíblica. Quando pastores de uma igreja procuram supervisionar seus irmãos de outras congregações, eles estão indo além das instruções do Senhor. Ninguém, especial-mente aqueles que guiam o povo de Deus, deve exceder o que Deus determinou (1 Coríntios 4:6; Colossenses 3:17).
Isto não significa que um bispo de uma igreja local não possa ensinar irmãos em outros lugares. Pedro serviu como presbítero no tempo em que ele escreveu sua primeira carta (1 Pedro 5:1). Presbíteros, como qualquer outro cristão, podem ensinar qual-quer um, em qualquer lugar, a qualquer tempo. Mas os bispos não têm direito de pastorear mais do que o rebanho local no qual servem.

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