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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O que era o Cilicio em Isaías 3.24

"E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro, e por cinto, uma corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste luxuosa, cinto de cilício; e queimadura em lugar de formosura".                Isaías 3:24


Cilício era uma túnica, cinto ou cordão de crina, que se trazia sobre a pele para mortificação ou penitência.
O termo vem do latim "cilicinus" que quer dizer feito de pelo de cabra, ou "cilicium" que quer dizer tecido áspero ou grosseiro de pelo de cabra ou vestido de gente pobre. Hoje é conhecido como forma de mortificação voluntária ao lado do jejum e abstinência dentre outras formas.
"Cosi sobre a minha pele o cilício, e revolvi a minha cabeça no pó".  Jó 16:15

Modernamente tem sido substituído por instrumentos mais discretos que produzem efeito corporal similar. Muitos santos usaram o cilício como forma de penitência, mortificação ou sacrifício voluntário. É claro que sabemos que nos dias atuais os cristãos protestantes não utilizam destes métodos, pois para mortificar nossa carne recorremos ao Jejum e a Oração.

Nos primeiros anos do cristianismo a utilização de tecidos grosseiros, como meio de mortificação física e para ajudar a resistir às tentações da carne se tornou muito comum. Não somente os ascetas e aqueles que aspiravam uma vida de perfeição cristã, mas mesmo entre os leigos ordinários se serviam como de um antídoto discreto contra a ostentação exterior e o conforto nas suas vidas.